quarta-feira, 29 de abril de 2015

Há vagas...


                   

Tudo anda tão vago..
Vagas preenchidas com brilhos exacerbados de terceira... de segunda.. primeira não há... e não se chega ao fim.. um bom final... .tenta-se e não se chega... (chega-te um pouco mais...)
As vezes me canso... Ser humano é complicado.. Cheio disso e daquilo mas sempre explicitando nao possuir nada... vazios.. me canso de conviver como eles, comigo, como eu... exauro da humanidade e da falta dela nos próprios.....
humanos...
Tão cheios de Algo q não detêm... e vazios daquilo que desprezam em abundância em mundos subjetivos vizinhos: Detalhes... Pois são neles que moram as grandes moradas... são neles (nos detalhes, desatento..!) que residem moradas de grandes habitações com fervuras de lugares...!
Brilhos de terceira, de segunda, de primeira... e não se chega... Rabiscos.,, Mas há possibilidades... Há.. Confiança em coisas boas...
Que consigamos chegar áreas inabitadas e prontificadas a serem ocupadas com intensidades de construções...
Que a areia seja respeito, o Cimento compaixão e a ÁGUA, sempre ela, de amor... sem amor nao dá... definitivamente sem amor não há possibilidades.. aproveite enquanto ele existe... Tem jeito! Pode ser sim... Construamos com vigor, mas nao esqueçAmos o jardim e o pomar.. claro..

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Free Your Soul




Tenho momentos abundantes de clareza dentro de mim.. Me abundo de mim. Nesses momentos me torno um "ser por demais". Clareza que me faz enxergar de maneira diferente o mundo lá fora, as pessoas, as situações. Sou involuntariamente movido a enxergar vazios.. Não tenho controle..Claro que eu também noto abundância. Eu também falo com propriedade sobre política e sociologia.. Sou otimista, apesar das aparências... Então acabo não entendendo esta lucidez.. Me sinto tomado por forças que não compreendo pois são maiores do que eu. Eu não me alcanço.. O que fazer desta sanidade insana? Ela me torna um beneficiador privilegiado de privilégios.. Rico de palavras e repetições produtivas.. Rebusco bem as palavras, mas também me fazem trocar bilhetes em direção ao inferno. Os dias não são bons com essas transparências da alma, mas fazem parte do meu eu, do meu ser, do pouco e minúsculo de mim e de quem percebe demais.. Compreendo, aprendo, adentro ao movimento dos seres. Desconfio e amo intensamente. Enfim, minha capacidade de conhecer e explorar não habita pequenos tijolos de ouro, mas castelos de alma, de essência, de intensidades e vigor de amor.. E por que a gente é assim? Tem que ser assim...

terça-feira, 21 de abril de 2015

Vamos tentar ser amáveis com o próximo.. Cada um tem sua própria historia, luta sua própria guerra e aspira por amores idealizados... Continuemos lutando ate que novas manobras do destino nos façam precipitar (como a chuva...) nas profundezas de outros mares... Mas nao esqueçamos: "o oceano é o mesmo..."...




♥♥








Num oceano de mares turbulentos.. a gente repete aguas... repete correntezas.. repete tormentas... repete ventos e tempestades.... e torna a repetir... ate que bate com a cara numa rocha e aprende a desviar daquele lugar inóspito.. Existem muitos lugares ásperos nesse oceano de viver... do viver.. daquele viver e de algum pronunciar...
Que possamos buscar ser sempre faróis para barcos a deriva... Barcos perdidos q as vezes não sabem q estão... 


O oceano é selvagem... 

MAS meu (nosso) barco é (precisa ser) bravio... Pq temas? Tem jeito sim... ‪#‎Rememos‬..

Vida e Morte...




Enquanto as pessoas viverem de representações... em seus teatros e alicerces megalômanos cobertos de acessórios e recheados de brilho falsificado.. enquanto as pessoas se sustentarem mais pelo ter do que pelo sentir... enquanto os seres viventes, ditos pensantes, continuarem utilizando de falsidades e hipocrisias como uma maneira única de exporem suas identidades... enquanto as pessoas elevarem mais o parecer do que o ser, do que o saber e do que o sentir... a vida continuará sendo, meu caro, minha cara, um grande filme trágico com péssimos atores e sem produção... Paremos de viver coisas q não somos, do q não temos ou conhecemos.. Iniciemos um processo de melhorias da nossa realidade de maneira transparente e genuína...

domingo, 19 de abril de 2015

Um pouco de sofrer... nao muito..

Nossa fragilidade esta sempre presente... atuante nos detalhes e nos manifestos intensos do viver... pois é estrutural q tenhamos nossas lacunas existenciais.. os buracos da existência de pensar e abstrair é vigente sempre.. eu penso q viver talvez seja isso: estar constantemente tamponando buracos e os que conseguem o maior volume de terra são os que obtém maior êxito em permanecer em maior tempo na superfície... Superfície das 'normalidades...' O problema é a duração dessa fragilidade... tenho medo também da constância dessas lacunas... pois a pancada por pancada é sempre confirmada através do que sentimos.. analisamos.. percebemos... Perceber demais não é bom.. Sentir demais também não é... é incumbência para angustiar-se, seja nao completando-se pela razão, seja não completando-se atraves da suscetibilidade do meio, das situações, fenômenos e pessoas...