Tenho momentos abundantes de clareza dentro de mim.. Me abundo de mim.
Nesses momentos me torno um "ser por demais". Clareza que me faz
enxergar de maneira diferente o mundo lá fora, as pessoas, as situações.
Sou involuntariamente movido a enxergar vazios.. Não tenho
controle..Claro que eu também noto abundância. Eu também falo com
propriedade sobre política e sociologia.. Sou otimista, apesar das
aparências... Então acabo não entendendo esta lucidez.. Me sinto tomado
por forças que não compreendo pois são
maiores do que eu. Eu não me alcanço.. O que fazer desta sanidade
insana? Ela me torna um beneficiador privilegiado de privilégios.. Rico
de palavras e repetições produtivas.. Rebusco bem as palavras, mas também me fazem trocar bilhetes em direção ao inferno. Os dias não são
bons com essas transparências da alma, mas fazem parte do meu eu, do meu
ser, do pouco e minúsculo de mim e de quem percebe demais..
Compreendo, aprendo, adentro ao movimento dos seres. Desconfio e amo
intensamente. Enfim, minha capacidade de conhecer e explorar não habita
pequenos tijolos de ouro, mas castelos de alma, de essência, de
intensidades e vigor de amor.. E por que a gente é assim? Tem que ser
assim...
quinta-feira, 23 de abril de 2015
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário