Acredito que todos tenhamos um pouco de heroismo em nossas veias... Como também um pouco de solidão e austeridade... Encontramos, alguns... um
contrassenso interessante nas coisas sem beleza. A feiura, por exemplo,
pode ser vista como uma bandeira de guerra. Mas é possivel sim amar a
feiura sem igual. Basta desafiar o caos e a finitude das coisas. E voce
encontra o êxito subjetivo quando vc desafia a propria morte, pois vc
passa a ser a morte. Nao morte morrida ou matada, encaixotada em jazidos
perpétuos, mas morte como finitude e limite (pois ele passa a ser agora
melhor controlado). Por que controlado? Porque o nosso proprio horror e
crueldade passa a ir de encontro com ao horror de fora de nós, como um
equilíbrio.. Como uma compensação que todos teimamos em tamponar, pois
fingimos ser muito bons e puros.. Nao somos...
Só um adocicado sentido pode tomar posse de mim mesmo: conviver com o mundo da minha maneira e nao da maneira que determinaram. Por isso que talvez eu ame a minha cruzada melancólica, analítica e observadora. Talvez por isso q aprecie o deboche de perceber o q poucos conseguem sentir.. Pois é o mínimo que posso fazer diante disso tudo: aceitar o meu (o seu) próprio (e inevitável) sentimento de piedade e seguir em frente...
Só um adocicado sentido pode tomar posse de mim mesmo: conviver com o mundo da minha maneira e nao da maneira que determinaram. Por isso que talvez eu ame a minha cruzada melancólica, analítica e observadora. Talvez por isso q aprecie o deboche de perceber o q poucos conseguem sentir.. Pois é o mínimo que posso fazer diante disso tudo: aceitar o meu (o seu) próprio (e inevitável) sentimento de piedade e seguir em frente...